O QUE A AUDITORIA PREVENTIVA CONSULTIVA PROPORCIONA PARA OS CONDOMÍNIOS
Por que ainda nos deparamos com síndicos que se preocupam com o embelezamento da edificação, enquanto os investimentos em segurança, controles internos através da auditoria e ações de sustentabilidade são negligenciados?
Os compliances (cumprimento de leis, normas) devem seguir o modelo de gestão do prédio e necessitam ser implantados em algumas áreas com equipe multidisciplinar de profissionais especializados.
A AUDITORIA CONSULTIVA aplica os pilares do compliance através de:
• CONTROLES INTERNOS: cuidado com finanças, centros de custos, otimização de compras, gestão da previsão orçamentária, payback de investimentos como (placas fotovoltaicas, modernização de elevadores), atenção às questões tributárias e trabalhistas.
• SEGURANÇA: com base em um plano que envolva a proteção da vida, do patrimônio, com uso de novas tecnologias, cumprimento de manutenções, bem como das normas regulamentadoras e das normas da ABNT e escolha adequada do seguro de acordo com a edificação.
• SAÚDE: com cuidados com a coletividade (tratamento da água dos reservatórios e piscinas, treinamentos de brigada de incêndio, plano de abandono e rotas de fuga, primeiros socorros.
• SUSTENTABILIDADE: com base nos 4 R’s: reduzir, reutilizar, reciclar e repensar, coleta seletiva, ganhos com automação e a obtenção de resultados do uso racional de recursos, como a gestão do consumo de energia elétrica e da água.
Se o síndico vem fazendo escolhas que o deixa “mais popular” ou que “possibilita sua reeleição”, isso trará consequências.
O gestor não deve se comportar somente com características do Soft Power (poder brando), ao qual podemos chamar de “síndico carismático” ou somente com características do Hard Power (poder de autoridade), aquele que é constantemente “arrogante”; dessa forma, ele se distanciará cada vez mais das características do Smart Power (poder inteligente), que pode ser atribuído àquele que discute e aplica as estratégias necessárias para a edificação. NYE JR., Joseph (2011).
Para ser o síndico do século XXI, é condição sinequanon saber conduzir os desafios da liderança (já que ele está entre quem precisa da liderança e a quem ele tem que prestar contas), através do aprimoramento das ferramentas para a resolução de conflitos e mediação condominial, conduzindo assertivamente as reuniões e as assembléias cumprindo o modelo de gestão com o apoio da auditoria preventiva consultiva.
Artigo publicado pelo Cadê o Síndico